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Navegantes,07/09/2024

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Adolescente é investigado por criar vaquinha falsa para vítimas do RS

Ação foi realizada em uma cobertura de luxo em Balneário Camboriú


Adolescente é investigado por criar vaquinha falsa para vítimas do RS


Na última sexta-feira (24), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Força-Tarefa Cyber, realizou mais uma etapa da Operação Dilúvio Moral, que combate fraudes e golpes durante o período de calamidade pública. Nesta fase, uma ação foi realizada em uma cobertura de luxo em Balneário Camboriú, além de outros mandados no interior do Rio Grande do Sul.

O objetivo foi cumprir três mandados de busca e apreensão contra um adolescente de 16 anos, suspeito de fraudes envolvendo falsas campanhas de arrecadação de doações para o estado do RS. A operação contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, através da DIC de Balneário Camboriú. Foram apreendidos computadores, celulares e equipamentos eletrônicos utilizados nos golpes.

Em coletiva de imprensa, a Delegada Vanessa Pitrez Corrêa, Diretora do Deic, juntamente com os Delegados Eibert Moreira Neto e João Vitor Heredia, forneceram detalhes sobre a operação.

Como funcionava a fraude

O esquema envolvia a criação de um site falso, simulando uma página oficial do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, alertando sobre o desastre causado pelas chuvas. A página redirecionava os usuários para um site que imitava o "Vakinha", onde se divulgava uma suposta campanha de arrecadação de doações. Para alcançar mais pessoas, a falsa campanha era impulsionada nas redes sociais.

O site fraudulento exibia um layout adulterado, que mostrava uma falsa arrecadação de mais de R$2,7 milhões. Esse valor fictício visava enganar os usuários, incentivando-os a fazer doações.

Na página falsa, havia um QR Code gerado por uma fintech, permitindo pagamentos via Pix. Os valores das supostas doações eram direcionados para um gateway de pagamento e, em seguida, para uma empresa de treinamentos e serviços, da qual o adolescente era sócio proprietário. Dessa forma, o dinheiro obtido com os golpes parecia ser legítimo, disfarçado como pagamento por produtos ou serviços da empresa do menor.



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